A espinha bífida oculta é uma má formação congênita que se desenvolve no bebê no primeiro mês de gravidez e se caracteriza pelo fechamento incompleto da coluna vertebral. Pode passar despercebida e é mais frequente na parte inferior da coluna, entre as vértebras L5 e S1
Quais são os sintomas?
Os sinais característicos de espinha bífida oculta já se apresentam logo ao nascimento, tais como:
– Formação de uma mancha na pele das costas;
– Formação de um tufo de cabelo nas costas;
– Ligeira depressão nas costas, como uma cova;
– Ligeiro volume devido ao acúmulo de gordura.
A maioria dos casos não leva ao aparecimento de sintomas neurológicos, podendo até passar despercebida ao longo da vida, mesmo com comprometimento da medula espinhal (medula presa). Porém, nos períodos de maior crescimento da criança (pico dos 4 anos e puberdade) alguns sinais e sintomas podem aparecer, são eles:
– Escoliose;
– Fraqueza e dor nas pernas e nos braços;
– Perda do controle da bexiga e do intestino.
Tratamento
O tratamento da espinha bífida oculta deve ser individualizado. Atenção especial deve ser dada nos períodos de maior crescimento da criança ou adolescente e caso haja sinais de medula presa, deve ser realizado procedimento cirúrgico para liberação da medula espinhal e suas raízes.
A Mielomeningocele é um tipo de espinha bífida aberta. Uma porção da medula espinhal do bebê e dos nervos adjacentes se projetam através de uma abertura na coluna vertebral.
Nos vídeos abaixo explicamos quais são as características de uma criança com Mielomeningocele e a importância dos exames de imagem: